Borboletas, caos e tufão
Diz a teoria do caos que algo tão pequeno como o bater de asas de uma
borboleta pode causar um tufão do outro lado do Universo. E esta teoria se
confirma durante todo o desenrolar do filme Efeito Borboleta, protagonizado por
Asthon Kutcher, no qual ele interpreta
Evan, um rapaz que descobre ter o estranho poder de voltar no tempo. Decidido a consertar coisas que deram errado
no passado, ele tenta usar o poder para mudar sua vida, mas descobre que cada pequena
intervenção pode ser catastrófica. Cada vez que Evan volta, ele vê que uma
atitude nossa, ainda que aparentemente insignificante, pode destruir a vida que
temos e que essa destruição pode abranger não apenas a sua vida, mas também a
de todos que ele ama. Ninguém, segundo diz seu pai - de quem ele herdou a habilidade - pode mudar o passado ou as pessoas sem destruir
o que existe. Em suma, mudança significa destruição. Tomar a decisão de mudar o
mundo que conhecemos implica em destruir o que existe, criar uma verdadeira
confusão, alterando o próprio destino e o das pessoas que nos cercam. E isto nos lembra Shiva, o deus hindu da
destruição. Sempre que Shiva destrói algo, é para mudar e iniciar um novo
ciclo. Estará Evan disposto a arcar com o peso que cada pequena intervenção sua
causa no frágil equilíbrio do mundo à sua volta?
Ao tentar alterar o seu destino, ele percebe que altera também o das pessoas que ele ama e que mudar as coisas não é tão fácil quanto parece. Destruir o passado fazendo uma pequena alteração aqui e ali, pode não ocasionar o resultado desejado, levando a consequências imprevisíveis. Isso o faz ver que há outras vidas ligadas à sua e que ele tem que refletir sobre o que fazer ao resolver alterar o passado para salvar a sua vida e a de Kayleigh, seu grande amor de infância. Ele deve aprender a ver que escolhas implicam em renúncias, sacrifícios e aguentar o peso das consequências. Às vezes, o maior gesto de amor que fazemos é renunciar à pessoa amada. Quando vê que o que ele precisa fazer é renunciar a sua namorada, Evan resolve destruir qualquer fonte que o leve ao passado, para que as coisas fiquem como estão. Aprende que ter o poder de mudar não significa que tudo será fácil nem levará necessariamente ao fim desejado e que a nossa vida depende de um equilíbrio muito delicado, que deve ser mantido, pois qualquer alteração surtirá efeitos que poderão ser indesejáveis.
Quem assiste a Efeito Borboleta, tem a impressão de que não adianta brincar de Deus, que não podemos querer manipular o mundo como conhecemos e que, mesmo com as melhores intenções, não devemos sempre querer interferir na vida dos outros. Isso pode ser egoísmo e violação do direito dos outros de viver a própria vida. O verdadeiro amor é aquele que deixa livre e abre mão, se vê que isso será o melhor para o ser amado. Nenhuma atitude nossa, por menor que seja, deixa de causar efeitos.
Ao tentar alterar o seu destino, ele percebe que altera também o das pessoas que ele ama e que mudar as coisas não é tão fácil quanto parece. Destruir o passado fazendo uma pequena alteração aqui e ali, pode não ocasionar o resultado desejado, levando a consequências imprevisíveis. Isso o faz ver que há outras vidas ligadas à sua e que ele tem que refletir sobre o que fazer ao resolver alterar o passado para salvar a sua vida e a de Kayleigh, seu grande amor de infância. Ele deve aprender a ver que escolhas implicam em renúncias, sacrifícios e aguentar o peso das consequências. Às vezes, o maior gesto de amor que fazemos é renunciar à pessoa amada. Quando vê que o que ele precisa fazer é renunciar a sua namorada, Evan resolve destruir qualquer fonte que o leve ao passado, para que as coisas fiquem como estão. Aprende que ter o poder de mudar não significa que tudo será fácil nem levará necessariamente ao fim desejado e que a nossa vida depende de um equilíbrio muito delicado, que deve ser mantido, pois qualquer alteração surtirá efeitos que poderão ser indesejáveis.
Quem assiste a Efeito Borboleta, tem a impressão de que não adianta brincar de Deus, que não podemos querer manipular o mundo como conhecemos e que, mesmo com as melhores intenções, não devemos sempre querer interferir na vida dos outros. Isso pode ser egoísmo e violação do direito dos outros de viver a própria vida. O verdadeiro amor é aquele que deixa livre e abre mão, se vê que isso será o melhor para o ser amado. Nenhuma atitude nossa, por menor que seja, deixa de causar efeitos.
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